A Mapfry está levando o Geomarketing para mais perto das pessoas e faz isso por meio de sua plataforma rápida, simples e acessível.
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Não estamos sozinhos nesse mercado, havendo um razoável número de competidores em diferentes estágios evolutivos.
Para simplificar, vamos falar das Top 3
Antes de falarmos de diferenciação entre elas, vale abordar os pontos em comum.
Isso remete à resposta que Jeff Bezos, fundador da Amazon, deu quando lhe perguntaram o que ia mudar no varejo do futuro.
Para surpresa de todos, ele destacou a importância de focar no que não muda, ou seja, a Amazon inova em tecnologias para a atender a padrões que nunca envelhecem.
E quais são esses padrões quando falamos de Geomarketing?
Essa técnica tão antiga, alcançou sua maturidade metodológica entre os anos 1930 e 1970, com atuação dos autores:
- 1931 William J. Reilly desenvolveu a lei de atratividade das Áreas Comerciais. Esta teoria é uma das primeiras a explicar como os consumidores escolhem entre dois centros comerciais concorrentes com base na distância e poder de atração.
- 1933 Walter Christaller publicou a "Teoria do Lugar Central", peça fundamental para entender a organização espacial das cidades, com implicações para o planejamento de locais comerciais e a distribuição de serviços.
- 1950 a 1960 William Applebaum aprimora os métodos de pesquisa de mercado para planejamento de varejo e distribuição.
- 1964 David L. Huff, apresentou o "Modelo de Huff", modelo utilizado para calcular as probabilidades de atração que diferentes centros comerciais exercem sobre os consumidores, considerando variáveis como distância, tamanho e tipo de oferta.
- 1960 a 1970 Richard R. Nelson publica suas teorias sobre como a economia é afetada pela geografia.
- 1970 Rodney Davies começa a explorar a aplicação de análises geográficas em estratégias de marketing.
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Viu como o Geomarketing não depende de computadores para acontecer
Seus elementos básicos sempre foram:
- Dados
- Mapas
- Profissionais capazes de integrar Mapas e Dados
Isso não mudou, nem vai mudar
Desde aquele tempo, os dados eram provenientes de bases oficiais como o Censo, mas compilados em áreas maiores, como bairros ou divisões de um município grande.
Se o município não fosse muito grande, sua área inteira seria utilizada nas análises.
O Geo de Geomarketing tem a ver com espaços e a vizinhança entre eles, então tais informações eram aplicadas em mapas de papel, a fim de ajudar na identificação de relações de atratividade e independência entre lugares.
Quem fazia isso tudo acontecer eram os profissionais especializados em unir Mapas e Dados para depois analisá-los.
Um trabalho imenso e demorado, mas que sempre teve seu valor reconhecido, pois tamanha inteligência representava enormes vantagens.
Critérios de comparação
A melhor forma de analisar o cenário competitivo do Geomarketing, em que plataformas disputam quem tem mais funcionalidades, é compará-las a partir dos princípios fundamentais.
Dados, Dados e mais Dados
O coração de qualquer plataforma de Geomarketing é o seu banco de dados.
Tanto no Brasil, quanto no mundo, os melhores dados são provenientes de fontes oficiais, com destaque para os Censos, que são pesquisas amplas e detalhadas sobre todo o território.
Esse ingrediente básico pode ser complementado de duas formas:
- Com mais dados de outras fontes, oficiais ou privadas, que enriqueçam os contextos e/ou permitam uma visão mais atualizada dos fenômenos.
- Por meio de técnicas estatísticas e demográficas que atualizem as bases de dados oficiais.
Além das informações sobre o território, também trabalhamos com os pontos de referência, endereços importantes que são centrais na vida das pessoas, como escolas, hospitais, centros de compras e trabalho.
Mapas pra que te quero
Você abre seu celular e está lá o mapa do Google, o mapa do Uber, do Waze, do iFood e outros, o que te passa a impressão de que mapas digitais são coisas corriqueiras.
Se mapas são assim tão comuns, porque Big Techs como Apple, Meta/Facebook, Microsoft e Amazon não possuem os seus?
E olha que elas tentam, a Apple já teve que reverter o lançamento do Apple Maps, a Microsoft meio que tentou vender o Bing Maps, mas ninguém quis comprar, e a Meta/Facebook que nem entrou nessa cilada.
Que fique claro, mapas digitais são algo muito complexo, sobretudo pela dinâmica, ruas mudam de sentido, bairros novos são lançados, uma rotatória é substituída por um semáforo, manter isso tudo em dia é um trabalhão.
Os principais fornecedores de Mapas são:
Here, ex-Nokia, que vendeu sua divisão de celulares para a Microsoft para se concentrar em mapas.
Tomtom, sempre lembrada por conta dos aparelhos de GPS e, bem por isso, possui acesso a informações super atualizadas.
Google, que hoje é dominante, mas construiu sua relevância a partir da colaboração de seus usuários, que autalizam as informações e corrigem erros.
Uber, pouca gente sabe, mas o aplicativo de transporte possui sua própria base de mapas digitais, fruto da aquisição da startup deCarta em 2015, justamente para não depender e nem alimentar mapas de terceiros.
OpenStreetMap, um consórcio internacional que tenta quebrar o monopólio das grandes empresas, usando a colaboração em uma arquitetura aberta.
Menos é mais
Combine Dados e Mapas e você tem um desafio de visualização.
Imagine alguém exibir todas as informações do banco de dados de uma só vez no mapa?
Além de sobrecarregar a memória computacional, ninguém vai conseguir entender nada além de um borrão.
Logo, as informações menos relevantes serão removidas e poderemos começar a interpretar alguma coisa.
A verdadeira habilidade de visualização é buscar o essencial à análise e nada mais.
Ainda hoje nos deparamos com mapas saturados de informações, que parecem dizer muitas coisas, mas só confundem, chegando a provocar náuseas.
O básico da exibição de informações passa por:
- Exibir dados em áreas
- Exibir dados em pontos
Pontos é mais fácil, tão simples quanto um alfinete no mapa, basta informarmos que em tal lugar existe um shopping e ponto!
Já quando falamos de áreas, vem a questão, qual área usar?
Podemos fazer mapas de municípios, mas esses são muito grandes para uma inteligência objetiva.
Talvez possamos descer para o nível de bairros, mas os bairros não são áreas oficiais e, quando existem, podem variar muito em tamanho, sendo pouco comparáveis.
A área mais prestigiada para análises de Geomarketing sempre foi o Setor Censitário, um desenho do IBGE que compreende aproximadamente 400 domicílios, por natureza comparável, mas visualmente estressante.
Até que, em 2018, o Uber disponibilizou para uso geral sua base de áreas hexagonais, chamadas de H3.
Esse recurso vem crescendo em adoção pelas plataformas mais modernas por ser absolutamente comparável, internacionalmente compatível e otimizado para processamento.
E o Uber não parou por aí, ainda disponibilizou sua poderosa plataforma de visualização de dados a Kepler.gl, mudando completamente o panorama de soluções.
Criada por técnicos para técnicos, ela é complexa e cheia de opções, o que limitou sua adoção pelo público em geral.
Quem faz acontecer
São tantos detalhes ligados a dados e mapas, que as pessoas podem acabar ficando em segundo plano.
Empresas pensam em como o Big Data e os Data Lakes podem transformar dados em informações acionáveis, executivos planejam contratar pesadas soluções, profissionais se envaidecem por terem acesso a esses recursos.
Acontece que, no final do dia, são as pessoas que fazem acontecer, como fizeram entre as décadas de 1930 e 1970.
Quando, a partir dos anos 1970, o uso de computadores se intensificou nas empresas, toda a expectativa evolutiva passou a vir deles.
De uma exibição precária numa tela em preto e branco, cada evolução trazia mais armazenamento para os dados, mais memória para requisitá-los, placas de vídeo para a exibição em mapas, processadores realizando consultas.
Não há dúvida, entre 1970 e 2010, saímos dos mapas de papel e embarcamos inteiramente na era digital.
A partir daí a história parou, chegando ao ponto de tecnologias proprietárias como o H3 e o Kepler serem disponibilizadas de graça para quem quisesse usar, mas não havia quem soubesse articular estes e outros recursos.
Enquanto o computador avançou, o domínio das pessoas estagnou ou até regrediu, pois foram relegadas a meros observadores e operadoras da tecnologia.
Por décadas, o Geomarketing avançou deixando as pessoas de lado, estava claro que o caminho de evolução teria que passar pelo resgate desse poderoso recurso.
Vamos ao comparativo entre as Top 3 plataformas de Geomarketing em 10 critérios
Comentários
- Dados: aspecto em que as plataformas são mais comparáveis, havendo diferenças conceituais e estilísticas que afetam a precisão das projeções
- Projeções: uma análise é tão boa quanto a base de dados em que está amparada, pequenos erros aqui podem levar a grandes erros de decisão
- Integrações: variando em porte dos parceiros, tanto Mapfry quanto Geofusion acessam informações valiosas de outras empresas
- Mapas: Economapas e Geofusion licenciam mapas de alta precisão, a Mapfry se ampara no consórcio aberto
- Visualização: destaque para a Mapfry que soube integrar as tecnologias mais modernas em benefício da interpretação de dados em mapas
- Manipulação: bastante equivalentes, ainda que existam recursos diferentes aqui e ali
- Consulta: apenas a consulta avançada da Geofusion permite condições multicritério
- Relatórios: permitir a exportação de dados ajuda o cliente a criar versões próprias, modelos facilitam comparações rápidas
- Suporte: Geofusion e Economapas em formatos padrão, enquanto a Mapfry preferiu oferecer seu mas alto nível de atendimento como consultoria a parte
- Aprendizado: aspecto em que a Mapry mais se destaca, em função de seu foco nas pessoas, oferece um amplo leque de capacitações, associado a um rico repositório de conhecimento
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É notável a quantidade de recursos avançados que a Mapfry oferece em pouco tempo, muitos deles disponíveis no plano inicial, que é gratuito.
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Vale destacar a grande presença de mercado que a plataforma Economapas alcançou.
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Mesmo perdendo espaço, a Geofusion ainda é o benchmark, com recursos complexos bem implementados e analistas muito qualificados em sua base de usuários.
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Nota dos autores
Esse é um material comparativo desenvolvido pela equipe Mapfry, a partir de nossas perspectivas e com prováveis erros de inferência no que se refere aos concorrentes.
O mercado é dinâmico e pode ter mudado ou mesmo nos faltar conhecimento.
Ainda assim, escolhemos publicar este artigo para facilitar seu processo de decisão e apresentar nossos diferenciais de forma transparente, como já fazemos com nossa política de preços e nossa base de conhecimento.
Esperamos ter ajudado, caso haja algum erro grave, pedimos que nos informem para que possamos efetuar a correção:
hello@mapfry.com