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Como a Mapfry foi criada?

No início éramos três especialistas bastante complementares:

  1. Engenheiro full-stack
  2. Cientista de dados geodemográficos
  3. Especialista em marketing e negócios

Ryu, Maurilio e Caetano

Trabalhamos por quase um ano e chegamos a uma plataforma. 

Estava provado que éramos capazes de realizar algo que, em outras empresas, era feito por dezenas de pessoas.

🤩

A primeira versão foi adotada em sala de aula com bons feedbacks dos alunos, mas quando a apresentamos para profissionais ela pouco se diferenciava do que já existia por aí.

É interessante olhar para esse momento em retrospecto, porque na ocasião o que hoje é lógica era pura emoção.

O grande revelação foi perceber que o produto de nosso trabalho era o produto de nossas vivências e não estávamos felizes com as experiências anteriores.

😱

Antes de evoluir o produto, tínhamos que evoluir nossos conceitos.

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Continuamos adotando a plataforma em sala de aula e nos voltamos para projetos de consultoria até que tivéssemos clareza do que deveria ser feito.

Aplicando a metodologia Jobs to Be Done (JTBD), em que mapeia-se a jornada do cliente, estressamos nossa rede de relacionamento para conseguir entrevistas em profundidade.

🤗

Pausa para um agradecimento sincero a todos que participaram!

Tendo mapeado os pontos de expectativa da jornada, pudemos identificar formas de resolver problemas.

Era mais ou menos assim:

  1. Ninguém tinha tempo para se preparar e as pessoas caiam de paraquedas, precisando se virar para começar um projeto
  2. Todo o treinamento que recebiam era ferramental, do tipo qual botão apertar, não metodológico, ou seja, aprendiam a usar um sistema, não porque usá-lo
  3. As análises eram superficiais, limitando-se a uma exibição desconexa de camadas sobre o mapa
  4. Faltavam dados de setores específicos ou estes dados aumentavam enormemente os custos do projeto
  5. Esses mapas com camadas de dados eram colados em apresentações para decisores
  6. Essa etapa de apresentação era especialmente desgastante, pois não havia qualquer suporte ou modelo a seguir
  7. Insegurança no uso das informações para a decisão

Então identificamos os pontos de alívio na jornada da persona:

  1. Pouso suave
  2. Aprender com facilidade
  3. Acesso a uma metodologia validada
  4. Dados de outros setores que complementem a análise
  5. Realizar as análises com agilidade e confiança
  6. Publicar as análises em apresentações consistentes e persuasivas
  7. Colher os resultados do Geomarketing com menos esforços e custos

Enquanto ainda estávamos redesenhando essa jornada, as opções do mercado permaneciam:

  • Assinar o sistema líder de mercado num contrato caro de longo prazo e contar com o treinamento que ensina a apertar botão
  • Assinar o sistema seguidor num preço mais razoável e tolerar a falta de experiência dessa empresa em Geomarketing
  • Contratar uma consultoria para estudos pontuais

Todas as opções eram sufocantes.

Não à toa, o Geomarketing era visto como algo problemático.

Faltava um sopro de ar fresco, ventos de liberdade que inspirassem novos profissionais a fazer parte.

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Este é o terceiro artigo desta série que já passou por:

Por que existem tantas plataformas de Geomarketing?

Por que a Mapfry existe?

Próximo e último artigo da série:

Quem pode usar a Mapfry?

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