Em meados da década de 1990, quase 10 anos após a criação dos primeiros sistemas de informação geográfica voltados para uso civil, vivia-se uma grande frustração com seu uso empresarial.
Ao mesmo tempo em que a Guerra Fria seguia expandindo o uso destes sistemas, com programas imensos chamados de Guerra nas Estrelas e afins, as empresas colecionavam fracassos na implementação desta tecnologia em seus negócios.
A saída para este impasse entre a certeza de que a tecnologia era poderosa e suas imensas dificuldades de implementação foi separar as partes.
No lugar de departamentos de GIS, que tinham pouca afinidade com o ambiente de negócios, entraram as consultorias especializadas.
Por meio delas, os profissionais que conseguiram fazer a transição do Geo para o Marketing passaram a oferecer serviços para as empresas.
Entender bem os dois mundos era raro e difícil, quem tinha esse conhecimento era muito valorizado.
Surgiu aí um segmento bastante exclusivo de consultorias.
Finalmente a promessa de combinação entre as tecnologias geográficas e o marketing começou a funcionar, mas ainda era um serviço de alto custo, restrito às grandes corporações.
Empresas de Geomarketing que vieram deste ciclo:
IPDM, que mais tarde foi adquirida pelo IBOPE
Ion - que mais tarde se transformaria na Geofusion
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