Quem leu os artigos anteriores sabe que o que hoje chamamos de Geomarketing teve início na pré história e evoluiu ao longo dos tempos, incorporando técnicas e métodos que o deixaram cada vez mais útil.
Ainda assim, a utilidade para negócios, o Marketing do Geomarketing, só viria a tomar forma com um conjunto de teorias como a Teoria do Lugar Central, a Teoria da Gravitacional e por fim, o guia metodológico estabelecido por William Applebaum, professor de Marketing Geography em Harvard.
Este guia metodológico, disponível aqui, é até hoje o corpo central dos processos de análise que chamamos de Geomarketing.
Por volta de 1950, a técnica dependia inteiramente de coletas de campo, mapas em papel, alfinetes, tabelas manuais, um baita trabalho que só se justificava em grandes projetos, como a expansão de redes supermercadistas.
Poucos anos adiante, a tecnologia para evoluir o Geomarketing dos papéis para os computadores já começava a ser desenvolvida, mas para outros fins.
O mundo viva a Guerra Fria, o equilíbrio entre potências e o medo do holocausto nuclear
Entre todos os planos de destruição nuclear do oponente, estavam as avaliações de impacto das bombas.
Os militares americanos desejavam estimar quantas bombas seriam necessárias e como elas deveriam ser distribuídas para que o ataque fosse fulminante.
A cena abaixo de um filme do Indiana Jones mostra como os testes eram feitos.
Cidades foram construídas e destruídas no deserto de Nevada para que os cálculos de raio de destruição fossem aprimorados.
Quem quiser usar uma ferramenta que simula o raio de destruição de armas nucleares pode usar o NukeMap.
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