Quem leu o artigo sobre o começo do Geomarketing sabe que os primeiros mapas vieram de histórias, vindo antes até do surgimento da linguagem escrita.
Desde sempre os mapas vêm sendo recursos excelentes para transmitir uma mensagem contundente.
Muitas formas de passar uma mensagem
Quando olhamos para trás e vemos o enorme impacto que a pandemia custou em vidas e internações, nos lembramos que em seu início, em meio a tanta informação e desinformação, foram experimentadas várias abordagens para informar o público em geral do perigo que estava diante de nós.
De um lado vimos uma abordagem mais clássica, com gráficos e contadores.
Este Dashboard da Universidade Johns Hopkins foi muito citado. Eles até colocaram um mapa em seu centro, mas de uma forma geral era impessoal.
Por outro lado, vimos jornalistas e apresentadores fazerem grandes esforços para conscientizar a população, vidas estavam em risco e era necessário alertar e demonstrar o que estava acontecendo.
Mas todo o esforço e dedicação pareciam insuficientes, dúvidas continuavam expondo a população a comportamentos de risco. Os gráficos eram impessoais, afinal, poderiam representar qualquer outra coisa.
Pessoas teriam que ser representadas como pessoas
Bem por isso as imagens de covas sendo abertas por antecipação tiveram mais impacto que todos os gráficos juntos, mas eram apenas uma evidência.
Faltava a elas a capacidade de representar o evento macro que estava se desenvolvendo.
Tentativas ainda mais apelativas foram feitas, com vídeos mostrando a situação nos hospitais.
Por fim, até corpos sendo queimados a céu aberto na Índia.
De fato os números foram incapazes de traduzir o que estava acontecendo.
Um mapa que rendeu prêmios
Conscientes de que o apelo da mensagem seria maior, tão quanto fosse possível colocar a realidade imediata em perspectiva, começou a ser pensado um mapa que partisse do endereço da pessoa e fosse somando vizinhos até chegar ao total de mortos naquele momento.
“Ao fazer com que os usuários se sentissem pessoalmente atingidos, poderíamos romper com a sensação de distância entre a vida de quem ainda não foi diretamente afetado pela doença e a realidade da quantidade crescente de mortos”, afirma Alberto Cairo, um dos autores.
Quem usasse o mapa teria uma ideia clara que qual distância percorreria a partir de sua casa sem encontrar ninguém, agrupando o volume de óbitos num raio.
Seu imenso poder informativo rendeu ao time a medalha de bronze no Best of Digital News Design da Society for News Design (SND), o Oscar do Design de Informações.
O prêmio principal foi para esse mapa do New York Times, o que traz uma lembrança do episódio envolvendo a Miss Martha Rocha. O mapa da Agência Lupa não é apenas informativo, é genial e funcional.
Veja este vídeo de exemplo a partir da Av. Paulista em São Paulo-SP.
Crie seu próprio mapa com o Epicentro
Créditos aos demais envolvidos: Natália Leal, Gilberto Scofield Jr, Rodrigo Menegat Schuinski, Tiago Maranhão Barreto Pereira e Marco Túlio Pires.
Histórias sobre lugares são histórias sobre as pessoas
Na Mapfry acreditamos muito nessa afirmativa, ao ponto de construirmos uma plataforma que integra a narrativa ao processo de análise de mercados.
Quando você apresenta um estudo com uma história ele é entendido por mais pessoas, porque é assim que nós aprendemos e transmitimos conhecimento, contando histórias.
Quer fazer sucesso?
Coloque as pessoas no centro das suas histórias.
Pensando assim, a Mapfry criou a Vista®, um recurso inovador que permite que você conduza sua análise do espaço com uma história.
Uma forma familiar de pensar, comum a todos nós.