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O crescente interesse pelo Geomarketing dá a entender que trata-se de uma técnica recente.
Não há dúvida de que ela vem acompanhando a revolução tecnológica atual, o que a deixa cada vez mais simples e acessível.
Mas o começo dessa história remonta aos tempos mais primitivos, quando ainda não havia linguagem escrita.
Era o tempo da oralidade e dos desenhos.
Lá, bem antes de nossa civilização, quando ainda éramos caçadores e coletores, as pessoas dependiam de um meio exterior desconhecido, volátil e agressivo.
Assim, quando os caçadores retornavam de suas jornadas e todos se reuniam ao redor do fogo para se alimentar, as histórias daquelas aventuras eram contadas e representadas em pinturas ou esculpidas nas paredes das cavernas.
O espaço da parede era o todo exterior e as representações acompanhavam a distribuição dos fenômenos do lado de fora, rios, predadores, presas, ninhos, outras tribos, passagens seguras e abrigos ao longo do caminho.
Esse foi o início de nossa Inteligência Espacial, que em conjunto com as demais Inteligências começava a tomar forma.
Tamanha importância que esses mapas tinham que uma tribo antiga chegou a representá-lo numa pedra, para assim poderem levar este conhecimento consigo em suas jornadas, bem ao exemplo do que fazemos hoje em dia com nossos celulares e fizemos por muito tempo com os mapas turísticos e rodoviários.
Os primeiros mapas foram feitos a partir de histórias e passaram a viabilizar aventuras cada vez mais ambiciosas.
Siga acompanhando essa série de artigos lendo o próximo, em que descrevemos a expansão de nossa Inteligência Espacial, que foi adicionando recursos cada vez mais elaborados à exploração do mundo exterior.
Próximos artigos desta série:
A evolução da Inteligência Espacial
Geomarketing e os Sistemas de Informação Geográfica
Uma nova esperança para o Geomarketing
Geomarketing na virada do milênio
Geomarketing na era das Startups
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